Os símbolos do Natal representam o cenário da comemoração dessa
grande festa cristã. É por isso que nessa altura do ano os encontramos
espalhados por todos os cantos.
Com origens em épocas distintas,
cada um dos símbolos surge não só porque são bonitos e trazem mais
beleza e alegria à festa, mas porque todos eles têm uma curiosa história
para contar e, desta forma, transmitem uma mensagem.
Vamos conhecer a simbologia por trás dos símbolos mais significativos da festa mais esperada do ano?
1. Estrela

Seguindo a estrela os magos puderam encontrar o Menino, que tinha nascido em Belém, daí ela ser conhecida também como Estrela de Belém.
Além de ter sinalizado o caminho que levava ao Menino, a estrela representa o próprio Jesus, que nasceu para guiar a humanidade.
Até hoje a ciência tenta explicar a sua origem como um fenômeno astronômico.
2. Sinos

Isso porque, além de sinalizar as horas, o toque dos sinos avisa as pessoas para se reunir para um acontecimento.
Usados na decoração das árvores e das portas, os sinos também são lembrados nas músicas natalinas. A mais conhecida é "Bate o sino".
Quem nunca cantou um pedacinho?: "Bate o sino pequenino, sino de Belém. Já nasceu Deus menino para o nosso bem".
3. Vela

Assim, as velas natalinas assumem o papel de representar a luz que o nascimento de Jesus traz para a vida das pessoas, porque ele veio para dissipar as trevas, a escuridão.
Assim, velas acesas na noite de Natal revelam a presença de Cristo naquele ambiente, além do que representam a fé.
4. Presépio

Inicialmente era feito apenas nas igrejas, até a sua montagem nas casas se tornar tradição.
Trata-se de uma representação do cenário em que o Menino Jesus nasceu.
Assim, além de Jesus e de seus pais, Maria e José, nele figuram:
- os animais do estábulo, que aqueceram Jesus;
- o anjo, que anuncia ao mundo o seu nascimento;
- a Estrela de Belém, que indicou o caminho para os reis magos;
- os três reis: Baltazar, Gaspar e Melchior.
5. Anjo

Por isso, eles são tão importantes nas ornamentações de Natal. Tal como Gabriel, os anjos, que exercem o papel de mensageiros de Deus, anunciam ao povo o nascimento de Jesus.
Não é para menos que o anjo é um dos maiores portadores da alegria dessa época natalina.
Ele marca presença não só de forma isolada, mas também é uma das principais figuras do presépio.
6. Bolas

Inicialmente as frutas serviam de decoração e eram comidas pelas crianças. De acordo com a lenda, quando em um ano não havia frutas, um artesão fez bolas de vidro para as imitar.
Em decorrência da beleza da sua arte, as bolas acabaram se tornando uma tradição e um elemento decorativo que não pode faltar no Natal.
7. Árvore

Depois disso, foi no século XIX que esse símbolo natalino se espalhou pelo mundo.
Acontece que, antes da cristianização do Natal, as árvores já costumam ser enfeitadas com outro propósito: o de comemorar a chegada do inverno.
A árvore é, por tradição, um pinheiro. Isso porque o pinheiro é a única árvore que consegue manter suas folhas mesmo no frio intenso. Assim, simboliza vida e esperança.
Cada enfeite traz um simbolismo. As luzes, por exemplo, representam as estrelas, e a estrela que costuma ser colocada no topo da árvore, representa a Estrela de Belém.
8. Papai Noel

Segundo a lenda, ele lançava moedas de ouro para as chaminés das casas dos mais necessitados na Turquia, tendo sido reconhecido pela igreja como santo.
A representação moderna do Papai Noel terá surgido nos Estados Unidos. Santa Claus ganhou a aparência de um velhinho gordinho com barba comprida e roupa vermelha, deslocando-se pelas casas com o seu trenó.
9. Coroa do Advento

Muito mais do que um bonito objeto de decoração, para os cristãos a coroa do Advento é um anúncio do Natal. O seu formato simboliza eternidade e as suas folhas verdes, a esperança.
Nas igrejas, cada vela da coroa tem uma cor diferente e são acesas na seguinte ordem: verde, vermelha, roxa e branca.
A origem da guirlanda data do ano 1839 e foi usada como uma forma de contagem para as crianças que ansiavam a chegada do Natal.
10. Guirlanda

Elas são um sinal de boas-vindas para quem nos visita nessa época festiva. É por isso que é tradição pendurá-las na porta principal das casas.
Inicialmente um símbolo pagão, a guirlanda passou a ser utilizada pela igreja com a adaptação de velas, donde surgiu a coroa do Advento.
11. Cartão de Natal

Isso porque, o espírito de alegria, agradecimento e partilha invade os corações fazendo com que as pessoas troquem mensagens nessa época do ano.
O primeiro cartão de Natal foi feito pelo pintor John Callcott Horsley a pedido de Sir Henry Cole, um funcionário público inglês que, na altura, estava muito ocupado para escrever cartas com desejos de boas festas.
Com o passar do tempo, os cartões em papel foram substituídos pelas mensagens enviadas eletronicamente.
12. Peru

A tradição de comer peru vem dos Estados Unidos, onde a ave é um prato típico do Dia de Ação de Graças, também chamado de Turkey Day (Dia do peru, em português). Isso porque são cerca de 50 milhões os perus consumidos nessa data.
O Dia de Ação de Graças, muito comemorado nos Estados Unidos, surgiu em 1621 para comemorar e, principalmente, agradecer, a fartura das colheitas. Desde o início, o peru era servido nessa festa.
13. Ceia

Mais do que um jantar recheado de coisas apetitosas, a ceia representa a confraternização e união das famílias.
O costume de reunir as pessoas à volta da mesa para comemorar o nascimento de Jesus vem da Europa, onde as pessoas abriam as portas das suas casas para receber viajantes e oferecer-lhes uma refeição na véspera de Natal.
14. Presentes de Natal

Bem, esse é um costume que se relaciona com os Reis Magos, os quais levaram a Jesus ouro, incenso e mirra, cada qual com um significado próprio: o ouro simboliza a realeza; o incenso, a divindade; e a mirra, os aspectos humanos de Jesus.
Ademais, a própria origem do Papai Noel também se relaciona com os presentes. Isso porque o "bom velhinho" foi originalmente um bispo turco que lançava moedas de ouro pela chaminé dos mais pobres.
15. Panetone

De origem italiana, diz a lenda que Toni, empregado de uma padaria, estava exausto do trabalho decorrente das encomendas no Natal. Por esse motivo, acabou se enganando quando fazia um pão para a ceia da família do seu patrão na véspera do Natal.
O engano correu tão bem que o patrão chamou o pão de "pani de Toni".